Os critérios ESG (Environmental, Social, Governance) deixaram de ser um diferencial para se tornarem essenciais em decisões de investimento. Em 2024, vemos uma maturação do mercado, com investidores sendo mais sofisticados em sua análise e empresas sendo mais estratégicas em sua abordagem.
No aspecto ambiental, a transição energética continua sendo o tema dominante. Empresas que demonstram compromisso real com descarbonização e eficiência energética atraem mais capital. Greenwashing não funciona mais; investidores fazem due diligence profunda.
A dimensão social ganha destaque, especialmente em relação a diversidade, equidade e inclusão. Investidores institucionais estão cada vez mais exigentes sobre representatividade em boards e equipes executivas. Isso não é mais apenas sobre compliance, mas sobre performance.
Governança corporativa se torna ainda mais crítica. Investidores querem transparência, accountability e estruturas que previnam conflitos de interesse. Empresas com governança fraca pagam um prêmio de risco significativo.
A integração de ESG em estratégia de negócios é fundamental. Não basta ter um departamento de sustentabilidade isolado; ESG precisa estar integrado em decisões operacionais, financeiras e estratégicas. Isso requer mudanças organizacionais profundas.
Para empresas que buscam capital ou estão em processos de M&A, ter uma estratégia ESG robusta e bem documentada se torna um diferencial competitivo significativo. Investidores e compradores estão dispostos a pagar prêmios por empresas com ESG forte.